Papelaria Record

Durante o período da Idade Média, na Europa, muito material foi produzido e encadernado, principalmente pela Igreja, “visto que o processo de educação ficou sobre a sua total responsabilidade. As escolas funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, sendo que muitas delas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação, pois passava a ser a grande disseminadora do conhecimento. Os professores eram clérigos de ordens menores e lecionavam as chamadas sete artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geografia, astronomia e música , que mais tarde constituíram o currriculum de muitas universidades ”.

Vamos falar um pouquinho sobre a história de um dos materiais mais comum em papelaria, que é o caderno. Esta palavra deriva da palavra encadernação, que é o termo que designa qualquer junção de folhas, por qualquer processo,  para formar um volume compacto, via de regra cobrindo-o com uma capa para proteção e embelezamento ou simplesmente juntar as folhas de forma que seja mais fácil manuseá-las. Posto isto, vamos ao assunto.

É muito comum encontrar nas papelarias pais reclamando que seus filhos “comem” os lápis, seja por apontarem o mesmo excessivamente ou por que o mesmo quebra a ponta com muita facilidade. Este assunto gera um estresse dos pais com os filhos e/ou vice-versa, muitas vezes por desconhecimento das opções existentes.

Ainda hoje a sua utilização é extensa dentro de uma sala de aula, notadamente nos centros menores e menos desenvolvidos, e também muitos pais/alunos mantém em casa quadros negros (muitos agora na cor verde) para estudo ou mesmo para brincadeiras.  Uma utilidade marginal para o giz escolar é o seu uso como absorvente de umidade em armários, guarda-roupas, etc... A sua composição química é resultante da seguinte mistura: gesso (CaSO2), água (H2O) e calcário (CaCO2). 

Vem chegando o fim-de-ano e já começam a chegar nas papelarias as famosas agendas de compromissos. E elas vem arrasando. 

Certa vez um amigo empresário chamou-me para ajudá-lo a resolver um problema que ele estava tendo em relação a fragmentação de documentos. Sua empresa produzia, diariamente, um volume substancial de documentos que precisavam ser destruídos e o equipamento “mais em conta” que ela havia adquirido estava com “problemas”, posto que trabalhando de 5 folhas por vez, funcionava continuamente cerca de 20 minutos e “descansava” outros 20 minutos, além de travar com os clips e grampos, fazendo com que a operação fosse demasiadamente lenta e ocupasse um funcionário praticamente o dia inteiro para realizá-la. A empresa havia acabado de investir num equipamento totalmente inadequado a   sua necessidade.

As pessoas mais “experientes” irão se lembrar dos primeiros corretivos, que eram utilizados nas máquinas de escrever mecânicas, cuja característica era de serem “secos” e aplicados numa superfície de papel (imaginem algo como papel carbono). Foi um grande avanço e propiciou um novo momento na digitação de textos, pois até então corrigir algo com certa “discrição” era uma tarefa complicada. Com o advento das máquinas de escrever eletrônicas a função corretiva foi incorporada a inúmeros equipamentos, através do uso das fitas lift-off. Que maravilha!!!!! Era tudo de bom!!!!

Para obter um melhor desempenho deste equipamento é preciso conhecer um pouquinho sobre eles e seus suprimentos. Então vamos lá...

Para todas as pessoas que faço esta pergunta tenho como resposta imediata: uma cara de espanto e surpresa, seguido da questão: mas como assim? 

Para que a resposta seja elucidativa, precisamos entender um pouquinho do universo do papel. Então vamos lá... 

Há algum tempo atrás recebi pela internet um e-mail que fazia o cálculo de quanto custava o litro da tinta (não me lembro deste valor), mas o valor calculado era alto e chamava muito a atenção de qualquer um. Por estas e outras é que as pessoas dizem que a tinta para impressora é muito cara.