CORRETIVO: QUAL O MELHOR TIPO?

As pessoas mais “experientes” irão se lembrar dos primeiros corretivos, que eram utilizados nas máquinas de escrever mecânicas, cuja característica era de serem “secos” e aplicados numa superfície de papel (imaginem algo como papel carbono). Foi um grande avanço e propiciou um novo momento na digitação de textos, pois até então corrigir algo com certa “discrição” era uma tarefa complicada.

Com o advento das máquinas de escrever eletrônicas a função corretiva foi incorporada a inúmeros equipamentos, através do uso das fitas lift-off. Que maravilha!!!!! Era tudo de bom!!!!






Lá pelo final dos anos 70 apareceram os primeiros corretivos TIPO PINCEL com uma característica curiosa para os dias de hoje: eles eram comercializados em 2 potes: um do corretivo e outro do solvente. Foi um grande sucesso, mas haviam alguns inconvenientes, entre eles o tempo de secagem (muitas vezes para acelerar o processo de secagem se assoprava em cima do local) e o cheiro muito forte de solvente.






Já na década de 80, o solvente com cheiro forte foi “dispensado” nos novos produtos posto que passaram a utilizar a água como tal. Além desta, outras mudanças tecnológicas nos insumos que constituíam os produtos proporcionaram uma melhora na cobertura e também uma redução no tempo de secagem. Aí o consumo disparou e este ítem ficou incorporado definitivamente no nosso cotidiano. 
  
Com o desenvolvimento de novas tecnologias foi possível, a partir dos anos 90, lançar os corretivos TIPO CANETA

 
 e os corretivos TIPO FITA, 


que incorporaram designs sofisticados, cores diversificadas, 



personagens licenciados, além de novos materiais e uma nova cor, o branco reciclado - decorrente da demanda desta cor 
 pelo incremento do uso de pápeis reciclados nos anos 00.



Então para saber o melhor tipo para utilizarmos, devemos avaliar os aspectos: custo, praticidade de transporte, superfície a aplicar e tempo de secagem.


Os corretivos TIPO FITA apresentam como seu ponto forte a característica fundamental para quem não tem tempo a perder, que é da secagem instantânea, isto é pode-se escrever imediatamente após a sua aplicação, sendo muito recomendado nas correções de pequena monta (específicas), apesar do custo mais elevado.


Nos corretivos TIPO CANETA temos a praticidade de transporte associado ao uso em correções pequenas, como ponto forte. A observação a um tempo mínimo para secagem é fundamental. Apresenta um custo intermediário entre os outros dois tipos.



Nos do TIPO PINCEL temos o baixo custo como ponto forte, aliado a possibilidade de aplicação em grandes áreas. A observação ao tempo de secagem é também uma recomendação necessária para quem os utiliza. 


Como última recomendação, sugiro que se utilizem produtos de marcas/modelos, de excelência reconhecida, ou que tenham indicação de alguém, posto que há alguns destes tem uma composição química que enfatiza demais “a base d’agua”, tornando-os muito aquoso, com isto reduzindo suas funções corretivas.



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